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Com Grabr seu iPhone está mais perto

Fundada em 2015, a Grabr é uma plataforma online que conecta compradores com viajantes. Interessante, né? Veja mais.

Veja mais sobre o grabr

Grabr: onde tudo começou

Com o aumento dos preços nos mais diversos segmentos de mercado, muitos brasileiros têm apostado na importação com o Grabr. Um dos principais objetivos desta prática é evitar as altas taxas praticadas por aqui. Para os fãs e entusiastas da tecnologia, isso é especialmente importante, pois são um dos grupos que mais sofrem com o problema.

O Grabr foi pensado com o intuito de facilitar a vida de quem quer comprar itens sem precisar ir para o exterior e sem pagar os preços altos que costumam ser vistos por aqui. Assim, o que muitos se perguntam é: o Grabr é confiável? O que você pode comprar através dele?

O que é

A Grabr é uma startup americana que funciona como uma espécie de rede social, conectando viajantes a compradores interessados em adquirir itens de diversos lugares do mundo. Sendo assim, os consumidores têm a oportunidade de economizar nas altas taxas de frete e os viajantes ainda ganham comissões por levar o produto até o comprador – 10 a 20% do custo total do item.

A plataforma cobra uma taxa de serviço de aproximadamente de 6% e o imposto de compra é de 8%. A maioria dos pedidos feitos no Grabr é recebida por pessoas que vão aos Estados Unidos, principalmente Miami e Orlando. Sendo assim, datas como Black Friday e Amazon Prime Day, podem levar a aumentos em até 60% nas transações realizadas.

O que posso comprar?

Você pode comprar qualquer coisa na plataforma, desde que o vendedor esteja disposto a enviar o produto. Utensílios domésticos, roupas, vinhos e eletrônicos costumam estar entre os itens mais desejados pelos usuários. As principais compras acontecem em sites conhecidos como Amazon, Apple e Walmart – que não costumam enviar produtos para o Brasil ou que, quando o fazem, cobram altas taxas.

Mesmo quando os produtos desejados não estão em promoção, comprar pelo Grabr ainda é muito vantajoso. O item mais popular é, sem dúvida, os AirPods da Apple – uma ótima maneira de ouvir sua música sem ter que se preocupar com cabos irritantes. No site oficial da empresa, você encontra por US$ 159.

Com a conversão para reais e a inclusão das taxas, o valor final é de US$ 220,89 – o que equivale a R$ 1.272,50 na conversão direta. No site da Apple no Brasil, os mesmos fones com estojo de carregamento custam US$ 1.899,00. Uma grade diferença.

Tudo sobre o Grabr

Tudo sobre o Grabr

É seguro?

Esse é um dos principais motivos pelos quais algumas pessoas hesitam em comprar um produto usando a plataforma. A startup implementa alguns protocolos de segurança que proporcionam tranquilidade na hora de fazer uma compra. Um dos benefícios é a Garantia do Comprador, que garante que o dinheiro da compra seja repassado somente após a entrega do pedido.

Além disso, se algo der errado com um pedido, é possível obter o reembolso do dinheiro gasto. Para o viajante, o recebimento do dinheiro é processado pela própria plataforma quando a oferta é aceita pelo comprador.

Como funciona para entrar com eletrônicos no Brasil?

Se você procura um produto que não está disponível no Brasil, pode importá-lo por meio de sites estrangeiros que incluam o valor do imposto já embutido, como a Amazon. Porém, se você optar por trazer na mala, pode ser mais seguro. De acordo com o Ministério da Economia, mercadorias de uso ou consumo pessoal não estão sujeitas a impostos quando chegam ao Brasil por meio de bagagem.

No entanto, é necessário prestar atenção ao que constitui exatamente “uso pessoal” para o Grabr. O órgão afirma que a compra do item em questão deve ter sido necessária durante a viagem; segundo as circunstâncias, a condição física do viajante e as atividades profissionais executadas no período em que esteve ausente. Para trazer uma máquina fotográfica, relógio ou telemóvel sem ser taxado, a mercadoria precisa ter sido utilizada.

Caso contrário, podem ser tributados pelo Receita Federal. O site explica ainda que os artigos sujeitos ao imposto de importação e que não sejam considerados de uso pessoal. Esses estarão isentos desde que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada. Vale ressaltar que o produto deve ter limite de cota de US$ 1.000 (por volta de de R$ 5.100).

Para embarque aéreo ou marítimo, ou US$ 500 (aproximadamente R$ 2.500) para embarque terrestre. Também é importante estar atento à quantidade de produtos que usamos, para não desconfigurar como uso pessoal. Mercadorias acima de US$ 10, como iPhones, estão limitadas a 20 unidades — e a importação a pagar é de 50% sobre o excedente.

Comprar via GRABR é uma boa ideia?

O site da Grabr não cita o valor de nenhuma taxação no Brasil caso seja revelado que o produto nunca tenha sido usado. A empresa informa que o comprador deve estar ciente de quaisquer taxas de importação possam estar associadas à sua compra; que se apresentam como “Taxas de Frete e Alfandegárias”. Nesse caso, a prática enquadra como uma revenda, e não como uma compra para uso pessoal.

Além disso, encomendar e pagar uma comissão por uma mercadoria, pode ser considerado algo ilícito. Caso o passageiro seja parado pela Receita Federal, provavelmente o artigo será considerado mercadoria para revenda. O produto terá o tratamento tributário divergente das outras mercadorias e que, teoricamente, ficam com ele.

Resumo de tudo sobre Grabr

A Grabr é um mercado comunitário mundial. Para aqueles clientes que procuram produtos específicos e difíceis de encontrar. Bem como para viajantes que entregam esses itens durante sua rota, a plataforma é uma opção e tanto.

Quer você procure pelas deliciosas massas italianas, botas de couro artesanais de Buenos Aires ou os famosos vinhos portugueses. A Grabr oferece uma experiência de compra ilimitadas – tanto para quem compra, quanto para quem oportuniza o negócio. Não restam dúvidas de que a importação de mercadorias por meio de sites que conectam compradores e viajantes resulta em um valor final menor.

No entanto, apesar de tratar-se de importação para fins comerciais. Toda a transação é negociada como se fosse a entrada de produto estrangeiro como um objeto de consumo pessoal. Sujeitando o viajante a multa e a mercadoria retida pela Receita Federal. Sendo assim, o ideal é prestar atenção às regras para que você não seja pego desprevenido.