Riachuelo

A empresa Riachuelo anunciou aprimoramento no planejamento da marca em relação ao desenvolvimento sustentável. Assim, a Riachuelo criou um centro para ser designado a exploração do tema de circularidade do setor têxtil no país.

Nesse sentido, a equipe social e de sustentabilidade da B3, bem como o Instituto de Tecnologia integram esse projeto. O objetivo é fazer diferente da maioria dos grupos destinados a abordar planejamentos relacionados à preservação do meio ambiente atrelado à indústria.

Nesse sentido, a Riachuelo garante que fará mais do que discutir o assunto, mas também colocará em prática os planos e ideias que surgirem desse projeto. Dessa maneira, a meta de promover métodos que possibilitem o reuso infinito de produtos têxteis vem de uma estratégia ESG, a qual tem crescido bastante nas grandes empresas atuais.

Do que se trata a estratégia ESG

Sob essa perspectiva, a estratégia ESG, que significa “ambiental, social e governança” tem tudo a ver com o que é almejado pelas empresas preocupadas com a sustentabilidade. Isso porque, implementando o ESG, elas buscam vincular o progresso da marca a projetos sustentáveis e a preservação do meio ambiente. Ou seja, todo o planejamento de evolução da empresa precisa ter como requisito o respeito ao sustentável.

É importante ressaltar que a sigla ESG não se limita ao que se refere ao meio ambiente. Nesse sentido, o “E” diz respeito aos aspectos ambientais, como tratamento de águas, preservação da biodiversidade e administração dos resíduos que podem ser emitidos pela indústria.

Já o “S” está vinculado às práticas sociais, que também é essencial para o avanço de uma empresa. Assim, são implementados planejamentos de remuneração adequada para os funcionários, estabelecimentos das leis trabalhistas e programas de capacitação dos colaboradores.

O “G” da sigla é sobre governança na empresa, o que está atrelado a ética no ambiente de trabalhos, fornecimento de informações sobre as ações da empresa e desenvolvimento de um Comitê Executivo de Sustentabilidade.

A Riachuelo e o desenvolvimento sustentável

Como dito pela gerente executiva de Sustentabilidade da marca, Valesca Magalhães, a Riachuelo é uma das empresas líderes em fabricação de produtos têxteis, é necessário dar o exemplo de preocupação com o reuso dessas peças. A reciclagem é a principal meta, e a ideia de reuso infinito é um planejamento que deve ser desenvolvido com os profissionais capacitados no assunto.  O objetivo é fazer reuniões mensais com especialistas na área para abordar possíveis soluções.

O projeto segue em desenvolvimento

Em 2021, inclusive, a Riachuelo implementou um projeto de reutilização em suas lojas, o que teve resultados positivos e segue ativo. Assim, a ideia foi acrescentar recipientes para os clientes colocarem roupas, sapatos e acessórios usados.

A partir disso, os produtos são avaliados pela Liga Solidária, organização que também faz parte do projeto, a qual é responsável por determinar o destino de cada peça. Quando estão adequados, os produtos são doados a uma ONG para serem oferecidos em um bazar, com o intuito de arrecadar ajuda financeira.

Vale lembrar que as peças podem ser de qualquer marca, e o projeto, que estava só em São Paulo, tem expectativas de expandir para outras áreas do Brasil. Esse foi o estopim dos planos da Riachuelo no que diz respeito a economia circular e aumento da vida útil dos produtos.

Agora, com o novo centro de inovação, o objetivo é ampliar a abrangência dos projetos pelo país, assim como desenvolver mais ideias que proporcionem aumento na contribuição do vínculo entre o industrial e o sustentável.

A importância do desenvolvimento sustentável na indústria

A implementação de práticas de conscientização ambiental e desenvolvimento sustentável em uma empresa é de suma importância. Isso porque os resíduos industriais, que são os produtos, sólidos ou líquidos, que não são aproveitados pela empresa no processo de fabricação de produtos, podem ser muito prejudiciais à biodiversidade.

Eles são altamente tóxicos e perigosos para o meio ambiente e a saúde humana. Nesse sentido, de acordo com um relatório divulgado no Fórum Mundial da Água, cerca de 80% dos resíduos que estão nos oceanos vêm da área urbana. Essa quantidade de resíduos chega a 2 milhões no Brasil, o que é extremamente danoso aos ecossistemas marinhos.

Os tipos de resíduos industriais

Logo, faz-se necessário destacar que grande parte dessa poluição aquática provém das empresas. Os resíduos sólidos, como plástico, são enterrados em locais específicos, os chamados aterros industriais. Mas apesar de ser legalizado pelo Ministério do Meio Ambiente, é algo que ainda precisa ser aperfeiçoado, já que essa prática contamina o solo e lençóis freáticos.

É claro que existe uma regulamentação em relação a fiscalização e manutenção desses locais, mas, ainda assim, é um local de grandes riscos. Já os resíduos líquidos, como os óleos e algumas substâncias químicas, não recebem nenhum tipo de tratamento, e são os tipos de maior perigo para o meio ambiente.

Eles são os que são mais descartados indevidamente pelas indústrias, contaminando oceanos e desencadeando o surgimento de doenças. Em relação aos resíduos gasosos, como as fumaças advindas das máquinas da indústria, são liberados na atmosfera, o que não inclui um tipo de tratamento antes.

Qual é o papel da empresa no desenvolvimento sustentável?

Dessa maneira, como é possível notar, os resíduos industriais emitidos e liberados pelas empresas têm significativo impacto na poluição de solos e oceanos, e consequente prejuízo à biodiversidade. Nesse sentido, é necessário que algumas ações sejam feitas por essas companhias para o melhoramento da situação exposta.

Portanto, uma das principais atitudes é investir em energia renovável para sustentar o funcionamento da empresa. Algumas opções são a eólica e a solar. Essa última, por exemplo, tem tido grande adesão nos últimos anos, até mesmo em residências particulares.

Isso porque, a compra de placas solares pode exigir um investimento financeiro alto, mas a diminuição no dinheiro reservado para a conta de luz compensa o negócio. Além de contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Outros pontos é utilizar filtros nas máquinas que mitiguem a emissão de gases poluentes para a atmosfera, bem como fazer o processo de tratamento dos efluentes constantemente. Essas são algumas maneiras de cooperar para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, mas o tema é amplo e ainda podem surgir