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Meta realmente não protege os dados dos usuários

Meta não protege os dados dos usuários. Além disso, a empresa recebeu uma multa milionária na Europa. Entenda a polêmica.

A Meta não protege os dados dos usuários. Essa foi a conclusão recente da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC) que decidiu processar a Meta, controladora do Facebook, com outra multa multimilionária por não proteger os dados do usuário no ano passado.

Desse modo, a comissão penalizou a Meta em duzentos e sessenta e cinco milhões de euros por um acontecimento de abril do ano passado que resultou em quinhentos e trinta e três pessoas que usavam as plataformas da empresa com os dados expostos.

Nesse sentido, o órgão de proteção de dados do país afirmou que a Meta não protege os dados dos usuários porque infringiu os artigos vinte e cinco parágrafos um e dois da lei geral de proteção de dados que foi criada no ano de 2018.

Meta não protege os dados dos usuários: entenda a polêmica

Esse acontecimento fomentou discussões em torno da falta de segurança da empresa

 Em abril de 2021, os dados de mais de quinhentos e trinta e três milhões de usuários do Facebook de cento e seis nações surgiram em um fórum de hackers online. Atores de ameaças supostamente exploraram uma vulnerabilidade do sistema para reunir a maioria desses dados, com o restante sendo extraído do próprio site ou aplicativo da rede social.

Além disso, esses registros de dados vazados incluíam nomes completos dos usuários, IDs do Facebook, biografias, números de telefone, localizações, gênero, status de relacionamento, ocupação, datas de nascimento e endereços de e-mail. Entretanto, essas informações variaram entre os diferentes usuários que tiveram os dados revelados na web.

Sendo que um grupo de pessoas tiveram os seus nomes, números de celular e gênero. Logo, esses dados foram o denominador comum entre todos os mais de quinhentos e trinta milhões de usuários afetados.

Nesse sentido, a Irlanda concluiu que a Meta não protege os dados dos usuários. De acordo com especialistas da área, esse acontecimento é imperdoável diante dos avanços da tecnologia e do número de criminosos que rondam a internet.

O problema pode ir além do que se imagina

Contudo, essa questão pode não se limitar somente à Meta. Isso porque de acordo com uma corrente de estudiosos de tecnologia, a maneira como os aplicativos gerenciam os dados é o verdadeiro problema. Logo, esse método dificulta o processo de se estabelecer o nível de controle é necessário.

Principalmente para impor resultados como os descritos no GDPR e na CCPA de todas as nações do mundo. Nesse sentido, os criminosos coletam as informações confidenciais e outros tipos de dados são fragmentados em bancos de informações, que são copiados em grande escala por meio de um processo conhecido como integração de dados no mundo da TI.

Meta não protege dados dos usuários

Meta não protege dados dos usuários

Vulnerabilidades nas plataformas virtuais são preocupantes para os especialistas

 De acordo com especialistas de Tecnologia da Informação, a Meta não protege os dados dos usuários e isso está em total desacordo com o movimento global em direção ao aumento da privacidade e proteção de dados.

Nesse sentido, o desfile interminável de multas e julgamentos regulatórios ou qualquer outra tentativa de mitigar o caos subjacente que define o estado atual das informações pessoais está fadado ao fracasso.

A multa mais recente do DPC irlandês é a quarta punição relacionada à privacidade imposta à Meta por reguladores globais. Logo, é um reforço a mais para o fato de que a Meta não protege os dados dos usuários.

Os órgãos reguladores também têm feito movimentos para estabelecer um equilíbrio mais justo com mandatos de direitos de proteção de dados para acesso, correção e exclusão. Mas os regulamentos são apenas um ponto de partida.

De acordo com uma corrente de especialistas é preciso lutar contra essa realidade. Eles afirmam que nós nos tornamos viciados nas conveniências oferecidas pelos aplicativos pessoais e empresariais, e é improvável que isso mude mais cedo do que imaginamos.

Do mesmo modo, a transição prevista para mais experiências virtuais (mais completas) em vez dos aplicativos tradicionais não muda em nada a insegura realidade das nossas informações pessoais. Afinal, a Meta não protege os dados dos usuários, o que também pode acontecer com outras plataformas que lidam com dados virtuais.

Além disso, o WhatsApp aplicativo da empresa Meta que usamos muito no nosso dia a dia, também recebeu uma punição de duzentos e sessenta e sete milhões de dólares também pelo DPC da Irlanda. Não está claro como o DPC chegou à conclusão desse alto valor em dólares, mas os reguladores europeus podem multar em até 4% da receita anual dos infratores.

A meta não protege os dados dos usuários

 Em outras palavras, se quisermos levar a sério a proteção e a privacidade dos dados, precisamos pensar seriamente em mudar a maneira como construímos aplicativos. Precisamos acelerar o uso de novas estruturas de segurança nos apps e sites e encorajar os desenvolvedores a adotarem novas tecnologias como dataware e blockchain.

Afinal, todas elas minimizam os dados e reduzem as cópias para que os dados possam ser controlados de forma significativa por seu legítimo proprietário”. É o que dizem os especialistas europeus do ramo de TI. Contudo, a polêmica que diz que a Meta não protege os dados dos usuários começou em 2021, o que torna o cenário ainda mais preocupante.

Nesse período, a empresa reescreveu seus Termos de Serviço e, como resultado, também atualizou a Política de Privacidade. Então, a empresa disse com orgulho que não coletaria dados do usuário “de novas maneiras”. Mas o que isso significa? Continue a leitura e descubra.

Meta não protege os dados dos usuários e faz afirmações misteriosas

A empresa publicou um artigo detalhando porque os seus Termos de Serviço e Política de Privacidade foram reescritos. Segundo a Meta, a medida facilitou para os usuários “entender e refletir” sobre os produtos e serviços oferecidos pela empresa.

E, de fato, o Centro de Privacidade da Meta passou a ter uma interface mais amigável. Contudo, voltando ao artigo, a intenção da empresa era tranquilizar os internautas de que, apesar das mudanças mais recentes, a empresa não coletaria dados pessoais “de novas maneiras”.

Isso deveria significar uma coisa boa? Os usuários devem ficar mais tranquilos? Ainda não sabemos. O fato é que a Meta não protege os dados dos usuários e esse torna o cenário ainda mais preocupante e pode mudar a forma como interagimos com nossos apps e sites preferidos.